A que pecado expia,
Agora, minh'alma.
Que'm noite quente ou fria
Sofre calada.
A que dor se flagela
Dentre tantas outras
- tristezas minhas e delas
Servidas à manjedoura.
A que amor se desfaz
A cada pensar insone
Que - eternamente fugaz
- dorme, sem nome.
A que janela se esconde
A buscar n'outro lado conforto
Sem saber matar sua fome
Desse mundo de funesto desgosto.
Gratia I
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