Páginas

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A que pecado expia,
Agora, minh'alma.
Que'm noite quente ou fria
Sofre calada.

A que dor se flagela
Dentre tantas outras
- tristezas minhas e delas
Servidas à manjedoura.

A que amor se desfaz
A cada pensar insone
Que - eternamente fugaz
- dorme, sem nome.

A que janela se esconde
A buscar n'outro lado conforto
Sem saber matar sua fome
Desse mundo de funesto desgosto.

Gratia I

Nenhum comentário: