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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Solilóquio

Pois que me escutem ao clamar!
Eu, prole da poética esfaimada,
Não sou âmago de arrimo algum.

Nem solicito a aprovação sólida,
Fumada de súbito, sem adorno;
Ao que já é tempo de desandar.

E a sonsice do cultuador alheio,
É demais sonífera; que inércia!
Que demasia rasteira terráquea.

E o bravio destronado e torto,
Sem anjos, nem demônios astutos,
Já é o conjunto anverso ao ser.


T.
Terça-feira, 17 de Junho de 2008.