É preciso ter pressa
pra correr até as colinas
e não tropeçar na esquina
nem na língua da vizinha.
É preciso não tardar a chegar
à idade dos sábios homens
em que só a mais torpe ideia
pode persuadir-lhe ao engano.
É preciso acertar sempre
e fugir do erro a qualquer custo
é tão preciso quanto todas
as errôneas necessidades.
Só não é preciso o beijo
- navegação de duas línguas alheias
pelos mares salivares das almas
que velejam torpemente.
Não é precisa a caridade
da doação pelo simples ato
e pelo simples e tenro fato
de a boa ação ser em troca de nada.
Não é preciso o sentimento
que nos confunde e nos embriaga
- transformando até o mais sensato momento
em mais um tresvario da alma.
Eu Preciso
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Quem vê a letra não pensa
que o que se sente é o que se lê
e também sempre se esquece
do que se esqueceu de antever.
Não é possível entender o mundo
- escrito, falado ou tocado.
O esforço é sempre suburbano
diante do limbo que se tem alçado.
Mas as inteligíveis sensações nem sempre
compensam a mente daquilo que se pensa
que se entende quando se quer e se esconde
no braço jazido de um qualquer.
Por que o mais valioso de tudo que há
está escondido por entre as entrelinhas
e a verdade mais oculta que existe
está exposta às mais cegas vistas.
As Nossas
que o que se sente é o que se lê
e também sempre se esquece
do que se esqueceu de antever.
Não é possível entender o mundo
- escrito, falado ou tocado.
O esforço é sempre suburbano
diante do limbo que se tem alçado.
Mas as inteligíveis sensações nem sempre
compensam a mente daquilo que se pensa
que se entende quando se quer e se esconde
no braço jazido de um qualquer.
Por que o mais valioso de tudo que há
está escondido por entre as entrelinhas
e a verdade mais oculta que existe
está exposta às mais cegas vistas.
As Nossas
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