A lua cai
das luzes ao meio
arrebenta a bossa nova
e eu serpenteio
por entre essa fossa
que se esvai
em largas doses.
Do cetim, do léu,
do prazenteiro
amigo rude, infiel,
eu sou alheio.
A tecnologia toda abduz
qualquer traço de insegurança
que seduz
belas damas
formosas damas
em versos de inspiração
que traz o drama.
Não sou mais eu que faço
a pura rima
- é o ferro, é a dor, é o aço
é a serpentina
estrada torpe por que caminha
um bêbado em noite enluarada
[ de Petrolina.
Um comentário:
Vagueio por aqui entre rotas de precisão e conflito. Sinto-me em casa. Pronto para mais uma. Mais outras. Sinto vontade de mergulhar.
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