O Protesto
Idos de dois mil e uns outros anos,
Um florescer inaudito e moderno
De mil corpos em exalares insulados
Numa, que divina, filantropia fugaz.
Paz e amor!
Uma querença amargurada,
Um querer que frívolo,
De um exigir abstrato.
Um milhar de crânios inanes
Sem amor, sem paz, sem ardor.
Genuflexos a uns vis argüires
Do espúrio pórtico do paraíso.
(T. - 27/11/2007 - 23h38min)
5 comentários:
"Sem amor, sem paz, sem ardor"
eu gostei desse!
:)
(L)
do kralho!
cara vc é bom.
"Crânios inanes" :DD
Fantástico.
Como sempre, indescritível.
:D
Forte?
Forte?
Forte?
Não consegui ligar o ventilador.
O calor pairou, como de sempre, sobre o meu corpo e não circulou, entre os ares quente e frio, o desejo ardente das gotículas transpiradas.
"Gotículas" não é uma expressão muito bonita. Velhos vícios. Velhos e tortuosos vícios. Preciso desvencilhar-me deles antes de continuar comentando aqui.
Perdoe-me qualquer consternação.
Postar um comentário