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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Mente, minha mente, mente!
Diz que estou contente
Diz que eu sou feliz,
Nem que seja meretriz.

Mente, minha mente, aprende
A mostrar um sorriso ardente
Mostrar que sou só ilusão
N'uma tola, fulgurante, visão.

Mente, minha mente, descende
Do seu patamar de tal sabedoria,
Sabendo agradar à senhoria
Que à tamanha felicidade ascende.

Mente, minha mente, esquece
O último verso dessa minha prece
Que não deveria findar em ésse.
...




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2 comentários:

Glaycianny Pires disse...

Adoreiii...
:D
[esse eu gosteii mesmo : )]

:****

T. disse...

Os velhos vícios não devem morrer, meu caro. Alimentam a poesia dum maldito espairecer. Devo deixar aqui o comentário quanto ao belo detalhe de nomear teus poemas!
E o enaltecer de tua métrica. Teus finais têm sido de uma natureza insólita e inesperada!