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sábado, 4 de outubro de 2008

Experimento-te, complexidade das épocas.

Vivo, pois, numa época vagabunda!
De vielas mais civilizadas, e assaz
Imundas, enlouquecidas, e primatas.
Meu lar à meia-noite numa rua turva.

O privilégio daquela geração larva,
Vem sombrear-se no conselho alheio,
E alucinar lágrimas da deriva fatal
Em piscar o olho por associar seu
[delirante préstimo de História...

Eu sou o fim disso; e de tudo mais.
Estou ao fio de vosso lamento, sim!
Sou a tormenta do beijo que liberta,
[quando se faz, em prévio ver...

Tenho todas as faces da experiência,
E do tempo que transborda da taça,
Deslizando pelas minhas mãos magras,
[de meu sentimento prostituta...


T.
Sábado, 4 de Outubro de 2008.

2 comentários:

Fernanda Magalhães disse...

Tem presente pra vc no meu blog.

Beijos poeta!

Leo Mandoki, Jr. disse...

Foda!