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sábado, 25 de abril de 2009

A cabeça roda.
Roda o mundo todo,
implorando pelo vaso
mais próximo
[ainda que não o sanitário

À certa altura da noite,
bebendo bile à milanesa
e uma puta sórdida na cabeça.
Oh! Vitalidade. Oh! Modéstia.

As pessoas ficam em casa por que tem medo.
As pessoas vão à rua por que tem medo.
O medo é tão liberto assim por que não me conhece.

Filha da puta de um soneto que não sente medo
Da moléstia das mentes humanas,
parece um ritual da seita satânica.



Amém

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