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terça-feira, 19 de maio de 2009

Não faço por que sou medroso.
Se faço é por que sou guloso.
Creia-me néscio, beócio ou só tolo
que 'inda de dia a chama apaga.

Só saio se for de mim todo.
Ou fico por que me quero inteiro.
Apago a chama que queima na mente
e oculto as reminiscências no cinzeiro.

Quando dou sempre há algo em troca.
E quando não há, resta a alma generosa.
Alma vadia, que dá de graça mentiras:
letras-esmolas em verso e em prosa.

Mas se a memória curta se faz esquecer
de que a lembrança vaga nada vale,
valerá a pena novamente aquiescer
a um instinto novo de prazer, que lhe invade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lunaticu, aqui e do sovestibulando...
o filme eu peguei o link em outro site... um site pra baixar filmes... se não baixou todo... vou providenciar outro link pra você...

Augusto Bortolini disse...

Muito bom... muito mesmo.