Livrei-me de ti, ingratidão,
pois o amor mais bonito do mundo
não cabe na palma de tua mão.
Livrei-me de ti, presunção,
que me queres de todo um só
sob as tuas asas da solidão.
Estou livre, amargura do amor a dois,
assina agora este tratado de soltura
e manda-me à puta que pariu.
Desvencilha da tua mais egoísta paixão
os meus deletérios atos de promiscuidade
que praticamos, os dois, a sós.
Por fim, acorrenta-me novamente
em teu pecaminoso ventre
que só ele me conduz à vida eterna.
Salvando-me da Insanidade da Minha Mente
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