Páginas

sábado, 22 de setembro de 2007

Minha língua pútrida acalenta seu sexo fétido
Seus seios fartos gangrenados fazem meu corpo morto delirar.
Nosso amor necrófilo, ou morto vivo, e tudo mais.
Mas não me negue o prazer último, antes que minh'alma se esvaia em meio a chamas bruxuleantes infernais.
Sua pele em veludo negro, alva e inegável, de onde o gozar da vida provém.
Somos corpos, sem alma, sem vida.
Somos mortos, e nada mais.


Pelo último dos mortos-vivos que nasce.
Pelo falso amor que...


Theophilo.

3 comentários:

T. disse...

Há algo de obscuro em tudo o que você disse. Obscuro e sensual, obscuro e amável. E delirável, em meio a um amor último, cruel e uma fatalidade inevitável. O extremo fulgor.

Anônimo disse...

Woooww...

demorou, mas gozou, heim!?

Anônimo disse...

Caralho, que tenso isso.
HUSAHUASHUSAHA