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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Os carros passam - vão e vêm.
Tão depressa, como quem tem
Um longo caminho a trilhar,
Um destino comum a alcançar.

Os carros passam - vão em vez.
Deixando um buraco numa tez
Onde outrora havia um sorriso.
Agora distante do paraíso.

Os carros passam - vez em vão.
Semeando o desastre pelo chão,
Onde marcam com sua fúria de borracha
O grito de dor e horror de quem por ali passava.

Os carros passam - vêm e vão.
Quando descobrem que também se esparramarão,
No asfalto infértil de arrancadas bruscas,
A cor amarga do sangue que agora o ofusca.

5 comentários:

Anônimo disse...

Poesia não é mistureba de palavras e rimas, lhe falta muita sensibilidade, ou, até mesmo, verocidade.

T. disse...

e a ti falta personalidade, anônimo. ou, mais, intelectualidade suficente para entender o que se estende por entre as rimas de um poeta maldito. não foi a ti, não foi a mim, não foi a ninguém escrito algo aqui. foi a um ego, um ego poético, tão decadente e tão sensível que marginaliza-se por entre as mentes inférteis.

Anônimo disse...

Identifique-se anônimo,
tô doido pra quebrar um.

Anônimo disse...

jiosoajisjioajosi.

Desculpe-me, tinha de enaltecer minha luxúria e meu egocentrismo com um desses comentários esdrúxulos.
Obrigado pela crítica! ^^
Ao menos alguém leu essa maldição.
Só não está mais decadente devido ao ter me voltado - em tais palavras - mais ao cunho social.

Abraço. =D
E eu concordo contigo, melhor dizendo, com ambos.

Anônimo disse...

Afinal, essa onda de atropelamentos está mesmo um horror!