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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Resquícios dumas Horas Vagas*

À guisa de tal sempiterna mulher.
Olhar dum samba mortífero,
Outros melindrosos dedos,
Abocanhando uns safados fumos.

Incorrendo numa fenda no tempo,
[E eu, estróino, resvalando-me]
As cinzas, vis, dum findo tabaco.
Sensual fubecada, do ardor tardio.

Dou, até, uma fugida fricote
Do eu, de mim, daquele outro ser.
Entrevejo mil formas, veredas
Dum escapulir do meu ermo pigarro.


T. (23/10/07 - 16h25min)


* Título modificado.

2 comentários:

Anônimo disse...

O que é que uma mulher não faz com um homem, hem?

=PPPP

Chato, toma aí.
^^

Abraços, meu irmão.
Que tais melindrosos dedos abocanhem nossos corpos, masturbem nossas mentes e deixem um fígado pra contar história.

;@@@~~

Diogo Testa disse...

porra bixo, seguinte.

No campo da poesia, tá legal pq eh quase decassílabo (não sei é quase de propósito ou não, mas é quase) e pq o vocabulário foi bem trabalhado e talz, deu uma plástica erudita pra coisa

Mas como poesia, sei lá. Não batemos em estilo, eu busco algo sem mistificação, cotidiano, que leve o leitor à reflexão. Não me vejo muito na sua poesia. Acho muito bonito e elegante.

Enfim, tá de parábens e continue pq todos os estilos devem existir! e se vc me avisar dos posts eu comento todos com muita boa vontade.

Abraços e vc me deve um comentário