Miasma
Aos almoços dum corriqueiro dia-a-dia,
E à tal cova que familiar, de um torpor
Hipocondríaco, álgidos tremores esvaíam
Por um hímen atar na Arte do libertino.
Prepotente, ostentoso, insalubre e vil,
Um inopinado transparecer fúlgido de
Amour, tranvestindo as vestes púrpuras
Dum crepuscular credo na Arte cósmica.
Aquele mesmo alóctone, um mal-criado,
Retorquiu à madre - num ardil supor;
Do amor: ínfimo, mero em cretinice.
Esbelto florescer insólito, tão vero!
A progenitora? Materno carecer tenaz
Que o extenuava a ceder-se ante tudo,
Ventre de um exigir, dantes previsto,
Um amor prognosticado: efêmero afeto.
T. (06/12/2007 - 17h07min)
3 comentários:
Gostei muito do blog e dos poemas!!!!
eu vou linka tudo bem???
o meu eh o meinepoesie.blogspot.com
thacle, tu é foda mesmo...
já que pude tirar as dúvidas, deixarei apenas minhas considerações:
novamente parábens pela linguagem, que é quase um soco na apatia, uma ignição na necessidade de refletir, não sendo possível deparar-se com o texto e buscar um sentido (sensorial mesmo, não lógico, pq convenhamos, a lógica é tão burra qnto o videotape) nele sem reflexão profunda.
Novamente, claro, gosto muito do tema, que vê os preconceitos em todos os lugares. Essa luta incessante e sem vitória contra nós mesmos em busca da liberdade, real completa, cujo mero deslumbre já nos revitaliza de todo a continuar nessa batalha vã contra os moinhos de vento gigantes do preconceito, escondidos em todos os lugares. E parábens para o poeta pela forma como ele apresentou o tema, o âmbito e a forma exibidas.
é só, eu poderia dizer mais, mas dizer às vezes é tão inútil, já marquei minha presença aqui, abraços
Gostei da poesia
=)
saudades de vc;
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