Degolo-te todo o prazer em sangue vivo.
Estupro-te a vontade outr'ora sonegada.
Dá-me o que me há de ser
Apenas um bibellot fruto do teu prazer.
Usufruo das tuas pele, boca e alma.
E quando já sinto tocando em mim os teus pêlos
É que me consome uma leve calma
Que transtorna o mais prazeroso desespero.
Concubina dos meus maiores delírios!
Cortesã do meu mais sórdido membro!
Qual preço que cobras por ser eu
Teu possuidor mais honrado e intenso.
Vexa-me as calças desde o momento em que as uso
E em ti não deixo vestes de lã ou veludo,
Senão tuas tímidas auréolas que - anodinamente
Tentam esconder os teus mamilos de minha mente.
Quando parece, o suor, nos consumir por completo
Ainda há entre teu ventre outro fluido mais discreto
Qual acalma por um segundo nossos instintos insanos
Mas logo rasgam-se os nossos corpos - em fogo brando.
3 comentários:
Nossa! Que louco poeta!
Adorei!
E vamos sim gozar com a vida!
Bjos!
Que goze, cale, e me coma os pulmões...
São nossas. Nossas palavras. E orgulho deveras delas.
"Dá-me o que me há de ser
Apenas um bibellot fruto do teu prazer."
Postar um comentário