Entrada.
eis que surge um grupo de pogonóforos,
experimentalistas por lei, eis que urge
na pátria da poética literatos turvos
que se humedece todo o chão de triste
e esporádica agonia, nas táteis de vênus
eis que surgem ninfetas e salamandras
renasçendo na liga dos frutos perdidos
e a bebida que os grita é o mantra do dia,
logo, eis que surgem os loucos
e desvairados
da noite pro dia, ante ainda de tragar
a primeira taça, na tasca mais fria,
sem eletricidade, todavia,
na casa mais erótica da virada
no câncer irrecuperável do amor de amante,
na segurança maléfica de um restrito sempiterno,
mas, sim, eis que surgem planos noviços
cheirando a terra de literatura e vinho.
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