As vozes
às aspas
as vezes
assolam
as vozes
alheias.
Cantando,
soando,
suando,
matando.
Transando,
um a um,
desvarios
da vida.
Espaços
esparsos
aos passos
dos laços
dos nossos
amassos.
Querendo,
doendo,
gemendo,
recebendo.
Enternecendo,
dois a dois,
vandalismos
do homem.
A anágua
desagua
nas águas
tuas ancas
morenas
sem mágoas.
Saindo,
sorrindo,
caindo,
subindo.
Colorindo,
por si só,
alvinegro sorriso
meu.
Carente Cadência
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