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sexta-feira, 15 de abril de 2011

As vozes
às aspas
as vezes
assolam
as vozes
alheias.

Cantando,
soando,
suando,
matando.

Transando,
um a um,
desvarios
da vida.

Espaços
esparsos
aos passos
dos laços
dos nossos
amassos.

Querendo,
doendo,
gemendo,
recebendo.

Enternecendo,
dois a dois,
vandalismos
do homem.

A anágua
desagua
nas águas
tuas ancas
morenas
sem mágoas.

Saindo,
sorrindo,
caindo,
subindo.

Colorindo,
por si só,
alvinegro sorriso
meu.


Carente Cadência

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