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terça-feira, 24 de março de 2009

Ai, amor de criança, amor pueril
Que me queira mal ou me queira bem.
Eu não sei de tua rosa infantil
Quantas pétalas vermelhas ela tem.

Ah! Amor de ódio e de vingança:
Não sei se fere ou se goza
Em nossas caras a repugnância
Do mel fel de ninfa formosa.

Uh, amor em debalde sexual.
Não machuca nem maltrata.
Apenas acaricia a terna flâmula
Que é o prazer de toda alma.

Oh, um amor para cada dor,
que se não se mata, se morre:
Seja o mal o bem que for
- falece da cura a própria sorte.

Um comentário:

Anônimo disse...

"- O mal é a raiz de todo bem."

:*