Ai, amor de criança, amor pueril
Que me queira mal ou me queira bem.
Eu não sei de tua rosa infantil
Quantas pétalas vermelhas ela tem.
Ah! Amor de ódio e de vingança:
Não sei se fere ou se goza
Em nossas caras a repugnância
Do mel fel de ninfa formosa.
Uh, amor em debalde sexual.
Não machuca nem maltrata.
Apenas acaricia a terna flâmula
Que é o prazer de toda alma.
Oh, um amor para cada dor,
que se não se mata, se morre:
Seja o mal o bem que for
- falece da cura a própria sorte.
Um comentário:
"- O mal é a raiz de todo bem."
:*
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