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domingo, 13 de setembro de 2009

A um eremitério
vou meu caminho trilhar.
Distante do sol, dos ventos
e de tudo que na terra há.

Adeus, Maria dolores,
adeus os meus tantos amores.
Sob os meus versos de angústias
deixo as lembranças e esperanças.

Até não ver mais, meus delírios.
Que os deuses habitantes do infinito
não se esqueçam do que se fez dia.
Que passado está presente no futuro
[da gente.

Virei agora em novo caminho
de passados presentes sem espinhos
e de um coração que não mais habita.
Agora inspira um novo ar.
[adeus terra
[adeus céu
[adeus mar

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